25/05/2012 19h55
- Atualizado em
25/05/2012 20h09
Câmara de Marília, SP, aprova lei que obriga porta giratória em bancos
Equipamento provocou a abertura de ações na Justiça por constrangimento.
Febraban informou que com o detector houve redução de 82% nos assaltos.
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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julgou cerca de mil ações de clientes que pediram reparação pelo constrangimento que passaram por causa das portas giratórias. O prejuízo gerado pelas indenizações, que em alguns casos chegam a R$ 15 mil, levou a Febraban a autorizar a retirada de todas as portas giratórias.
A existência das portas giratórias desagrada várias pessoas, mas, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraba) em 10 anos o equipamento ajudou a reduzir em 82% o número de assaltos nas agências bancárias: em 2000 foram 1.903 assaltos enquanto que em 2010, o índice caiu para 337, 82% a menos.
Na contra mão das mudanças, a Câmara de Marília aprovou uma lei que obriga as agências bancárias a manter a porta giratória. Já em algumas agências de Bauru e Itapetininga, as portas giratórias desapareceram.

Em Marília, a agência que não cumprir a lei poderá perder o alvará de funcionamento e será multada em R$ 2 mil. A Febraban informou que a retirada das portas deve respeitar as leis municipais.
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