quarta-feira, 30 de maio de 2012

O represente do banco alegou que no momento, a instituição encontra dificuldades com o fornecedor de portas giratórias

Sindicato do Litoral Norte denuncia insegurança a diretor do Bradesco

11/05/2012 / 14:00:15 - Insegurança
O Sindicato dos Bancários do Litoral Norte teve reunião nesta quinta-feira (10) com o diretor regional do Bradesco, Francisco Assis da Silveira Junior, em Porto Alegre, para discutir a falta de segurança nas agências da base da entidade. O problema, denunciado pelo Sindicato nas últimas semanas, atinge principalmente as novas unidades, que não possuem porta giratória, câmeras de vigilância e número suficiente de vigilantes, ferindo a Lei Federal n° 7.102/83.
Durante a reunião, os dirigentes sindicais reiteraram ao diretor do Bradesco, que as cidades de Balneário Pinhal, Três Cachoeiras e Palmares do Sul possuem leis municipais, que obrigam a instalação da porta giratória de segurança.
O represente do banco alegou que no momento, a instituição encontra dificuldades com o fornecedor de portas giratórias, devido ao aumento da demanda pelo equipamento de segurança.
O Sindicato criticou a abertura de agências sem condições de segurança. “O banco diz que foram abertas 1.009 agências, mas este tipo de desculpa não justifica a situação de insegurança. O Bradesco deve abrir novas unidades somente quando estas tiverem estrutura adequada para prestar um atendimento seguro e de qualidade”, destaca o diretor do Sindicato dos Bancários do Litoral Norte, Jefferson Cougo.

“A segurança dos clientes, funcionários e todas as pessoas que frequentam o banco é de suma importância. A agência do Balneário Pinhal foi arrombada duas vezes em um período de sete meses. Deixamos claro que estamos cumprindo o nosso papel enquanto entidade sindical, e que de maneira alguma vamos nos omitir diante da situação”, explica a diretora Deise Menezes.
Os dirigentes sindicais também salientaram que o banco está ciente do descumprimento das leis municipais citadas anteriormente e que será notificado pelas prefeituras, Polícia Federal e o Ministério Público.
“É lamentável que o Bradesco não tenha uma solução imediata para um problema tão sério. O banco está tratando a situação com descaso, mesmo diante dos riscos de assaltos e outros ataques”, avaliam os dirigentes sindicais.
 

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