sexta-feira, 28 de setembro de 2012

OUTRA AGÊNCIA SEM PORTA GIRATÓRIA

 
Apesar da greve, agência funcionava normalmente na tarde desta terça (25).
Cinco pessoas invadiram local e anunciaram crime.


Agência bancária em Santa Branca é assaltada por cinco homens (Foto: Renato Ferezim/G1)
(Foto: Renato Ferezim/G1)

Uma agência bancária do Bradesco foi assaltada na tarde desta terça-feira (25) em Santa Branca. Cinco homens invadiram o local, renderam os seguranças e levaram R$ 260 mil da agência.
Sem porta giratória ou sistema de monitoramento por câmeras,o estabelecimento foi assaltado 5 minutos antes de fechar, às 14h55 - o horário da agência é diferenciado. Não havia clientes no local. 
Na ocasião, o banco funcionava normalmente, diferentemente de outras unidades do mesmo banco na região, fechadas por conta da greve dos bancários.  

Durante a ação, que durou cerca de 10 minutos, os criminosos trancaram os seis funcionários no cofre e colocaram o dinheiro em mochilas - R$ 260 mil em notas de R$ 50. Dois criminosos usavam perucas e um deles vestia o uniforme de uma empresa da cidade.
Entre as armas usadas para render os funcionários, duas delas pertenciam aos seguranças da unidade.

A quadrilha fugiu a pé e a suspeita da polícia é que pelo menos outros dois comparsas dariam apoio à ação fora da agência. As câmeras de um loja próximo ao banco serão usadas na tentativa de identificar os criminosos.

Os funcionários saíram do cofre após um deles comunicar a ocorrência a um amigo, que estava fora da agência, por mensagem de texto no celular.

PlanejamentoFuncionários da agência relataram à polícia que dois envolvidos na ação foram ao local na última semana saber sobre o volume de movimentação financeira na agência.
Entre as questões, a dupla queria saber qual o valor máximo para realização de transferências e depósitos. Durante o assalto, eles revelaram ainda à gerente do banco que tinham conhecimento da rotina dela.
De acordo com o delegado Pedro de Fátima Silva, titular da Polícia Civil em Santa Branca, o último assalto a banco com reféns na cidade foi registrado há quase 10 anos.

Outro ladoO Bradesco informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que atende as normas de segurança estabelecidas pela lei que regula a segurança de todo o sistema financeiro.

Por Renato Ferezim e Suellen Fernandes Do G1 Vale do Paraíba e Região

CRIATIVIDADE ATÉ NAS PORTAS GIRATÓRIAS



Ação de adesivagem em porta giratória para uma escola de Ballet. Muito interessante, não é? Sugestões para Mineoro?



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

RECIFE PODE SEDIAR PROJETO PILOTO DE SEGURANÇA BANCÁRIA

Cidade é uma das principais cotadas para receber projeto.


Projeto faz parte da negociação da Contraf com a Fenaban durante a greve.

Do G1 PE
Bancos da Avenida Conde da Boa Vista aderiram à greve. (Foto: Kety Marinho / Tv Globo) 
Bancos da Avenida Conde da Boa Vista aderiram à greve.
(Foto: Kety Marinho / Tv Globo)
 
O Recife pode receber um projeto piloto para melhorar a segurança nos bancos, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A decisão faz parte das negociações entre a Contraf e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para encerrar a greve dos bancários, que começou no dia 18 de setembro.
O histórico de assaltos e protestos pela segurança bancária realizados na cidade conta a favor, acredita a secretária de comunicação do Sindicato dos Bancários em Pernambuco, Anabele Silva. “Vai estar no nosso acordo coletivo fazer um projeto para comprovar que os itens de segurança fazem a diferença. A questão de ser no Recife ainda não está confirmada, mas temos fortes indícios”, explica Anabele.
Segundo a Contraf, a ideia é que sejam instalados nas agências da cidade portas giratórias, detector de metais, biombo entre caixas e fila, além da possibilidade de que sejam instaladas divisórias entre os caixas. Os detalhes ainda estão sendo definidos, assim como os prazos para confirmar as diferenças das medidas de segurança no número de roubos e mortes.

LEI DE SEGURANÇA É APROVADA EM SÃO LUIZ

Lei de segurança nos bancos é aprovada e entra em vigor. Ele determina a instalação de biombos, portas eletrônicas, detectores de metais e câmeras nas agências, postos e salas de auto-atendimento bancário em todo o estado  de São Luiz.




CONSEQUÊNCIAS DA GREVE PARA LOTÉRICAS

 Greve amplia serviços e riscos para lotéricas

Agências acolhem a ‘demanda extra’ de clientela da maioria dos bancos sem ter como garantir segurança


A greve dos bancários entrou na  segunda semana, sem previsão para ser encerrada. Com mais de 70% das agências paralisadas na cidade – segundo estimativas do sindicato da categoria, até esta terça-feira – das poucas portas ainda abertas para pagamentos e até recebimentos, muitas são de agências lotéricas da cidade.

O setor ainda não contabilizou o quanto a greve dos bancários já provocou no aumento da demanda das lotéricas em Bauru, mas já se preocupa com o quanto esse volume vai implicar na ampliação do serviço e também de riscos quanto à segurança, tanto para clientes como para as empresas.

“Cada lotérica, dentro de suas condições, vai procurar atender da melhor forma possível, dando suporte à população, apesar da greve (dos bancários)”, tranquiliza Sueli Falcão, delegada de Bauru e Marília do Sincoesp (Sindicato dos Comissários e Consignatários do Estado de São Paulo).

Apenas correspondentes /O problema é que nenhuma lotérica oferece aos seus clientes as mesmas condições de segurança que um banco normalmente dispõe (porta giratória, guarda armada, etc).

Primeiramente porque, apesar das transações que realizam, as lotéricas não são, legalmente, bancos, mas “correspondentes bancários”.
“São empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições”, define o próprio Banco Central.

As lotéricas, no caso, estão vinculadas à CEF (Caixa Econômica Federal), principalmente pela natureza principal de suas atividades: a aposta de jogos autorizados pelo banco estatal (Mega-Sena, Lotofácil, Lotomania e outros).

Hábito / É justamente para fazer a “fezinha” de quando em quando que o cliente acaba acumulando os serviços de apostas e pagamentos, ainda mais em períodos de greve.

“Já venho aqui e faço as duas coisas. Economiza o meu tempo”, argumenta a doméstica Helena Aparecida da Silva, 53 anos. “Não faz diferença esse negócio de segurança, não. Em todo lugar a gente corre perigo, né!”, defende.

O raciocínio é semelhante ao do estagiário Guilherme Negreiros. “Pago água, luz, telefone... tudo. Banco para mim é só para fazer transferência. E on-line”, diz.

Com ou sem greve, o bauruense parece já ter se acostumado a fazer das lotéricas uma ‘extensão’ do banco.  “Há dias que chegamos a ter uma média de 300 pessoas aqui na lotérica”, afirmou um correspondente de uma unidade central da cidade, que não quis se identificar. O motivo? Segurança.

As lotéricas, aliás, ficaram de fora da lista de instituições financeiras  que deverão implantar dispositivos de segurança de acordo com projeto de lei enviado  pelo Executivo à Câmara Municipal.


Pagamentos têm teto e regras em lotéricasAs agências não recebem qualquer conta. Se for da CEF e estiver vencida, o limite é de R$ 2 mil. Caso o boleto tenha origem em outro banco, não pode ter passado da data-limite e ter valor superior a R$ 700.

25 É o número atual de lotéricas em Bauru

Saques também são limitados nas agênciasClientes dos dois bancos estatais parceiros das lotéricas (Banco Postal) também têm limite para saques: R$ 500, para os do Banco do Brasil, e até R$ 1 mil aos da CEF

Lotéricas não têm como investir em segurança, diz delegadaApesar dos riscos, as lotéricas não têm lucratividade suficiente  para fazer investimentos na própria segurança. A argumentação é do setor patronal.
“Não existe a possibilidade de colocarmos porta giratória, nem manter vigilantes devido ao custo que isso vai nos gerar”, afirma a delegada sindical e dona de três lojas em Marília, Sueli Falcão.

Segundo salienta a dirigente, a “grande maioria” das lotéricas são empresas pequenas, com poucos funcionários e despesas permanentes, como os de aluguel, principalmente.

“Nós trabalhamos com uma realidade bem diferente do que enxerga a população. Não somos como os bancos, que geram muito mais dinheiro do que a gente”, compara Falcão.

A delegada frisa ainda que, da mesma forma que o dinheiro chega, também sai das lotéricas, principalmente nos saques feitos por correntistas do Banco do Brasil ou da CEF. “Foi um jeito, bem planejado de se evitar que as lotéricas não acumulem tanto dinheiro”.

Atualmente, o Sincoesp cobra um repasse maior dos bancos estatais. Segundo apurou o BOM DIA, os agentes lotéricos recebem taxas bem menores que as da CEF. Enquanto uma lotérica recebe R$ 0,35, a CEF fica com quase R$ 2 de cada transação.

Não bastasse argumentar que ganha pouco para fazer serviços bancários - o que, na verdade, se dispôs a fazer - as lotéricas ainda dizem enfrentar o aumento da concorrência. Em Bauru, por exemplo, há 25 casas lotéricas. Na região são 63. Algumas até recorrem a algum tipo de comércio paralelo - desde que não concorrentes aos jogos lotéricos promovidos pela CEF.


Por Rodrigo Viudes

terça-feira, 25 de setembro de 2012

AMPLIAÇÃO DO CONTROLE DE ACESSO PARA ADVOGADOS

 

Advogados passarão por controle de acessp nos presídios gaúchos

Nesta segunda-feira, começou a implementação do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (InfoPen), que vai cadastrar as impressões digitais e controlar o acesso às casas de detenção do Rio Grande do Sul. Além de aumentar a fiscalização nos presídios, o sistema visa a centralizar as informações em uma única plataforma disponível para Susepe, polícias e Justiça.
O responsável pela implantação do InfoPen, Anderson Prochnow, destaca que o objetivo inicial é cadastrar as digitais de apenados e visitantes, mas o sistema já prevê o cadastramento de advogados e defensores públicos.
Consultado pela reportagem, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), Cláudio Lamachia, valorizou a ampliação do controle de acesso, mas defendeu que, caso os advogados tenham entrada e saída controladas pelo sistema, as demais autoridades, como promotores e juízes, também devem ser fiscalizadas. Para Lamachia, é preciso manter a isonomia neste controle de acessos.
A previsão da Susepe é concluir a implantação do sistema para apenados e visitantes até o final de outubro, quando todas as 97 casas prisionais já devem ter o sistema instalado, com equipamentos para coletar digitais e fotografar os cidadãos. Além disso, falta digitalizar as impressões dos dedos de cerca de 30% dos apenados. O investimento total para implantação do sistema chega a R$ 3 milhões, incluindo repasse do governo federal e contrapartida estadual.


AGORA É LEI PARA CASAS LOTÉRICAS TAMBÉM

 

Casas lotéricas terão de instalar portas giratórias

 

 As 116 casas lotéricas de Goiânia terão 180 dias para instalarem portas giratórias em suas entradas como medida de segurança prevista no Decreto-Lei nº 2040, assinado pelo prefeito Paulo Garcia (PT) no último dia 4. O projeto foi publicado no Diário Oficial de Município uma semana depois e desagrada os empresários do ramo de loterias em Goiânia, que analisam a medida como um retrocesso e inviável.

O fato é que a maior parte dos estabelecimentos na Capital tem dimensões reduzidas e a própria estrutura não comportaria a instalação de uma porta giratória, como se tem nas agências bancárias. Outro fator que desagrada os donos de loterias é que a presença da porta com detector de metais força a contratação de mais um funcionário, que ficaria responsável pela observação de quem passa pelo aparelho.

Este fato aumentaria os custos, como alega Ana Lúcia Rodrigues Resende, proprietária da Central Lotérica, na Praça Boaventura, Setor Leste Vila Nova. Atualmente, o estabelecimento de Ana Lúcia conta apenas com um segurança do lado de fora, responsável pela observação dos clientes. A ideia é que a casa seja expandida nos próximos meses e, enfim, receba a blindagem nos boxes de atendimento.

Ana Lúcia reforça que a colocação de uma porta giratória impediria o movimento dentro da casa lotérica. “Se tiver que colocar, do jeito que está, vai ter que entrar um cliente de cada vez e o resto terá de esperar do lado de fora”, observa. E é justamente este fato que preocupa a Polícia Militar. O assessor de comunicação da PM, tenente-coronel Anésio Barbosa, argumenta que as pessoas do lado de fora ficam vulneráveis.

Na opinião do tenente-coronel, a sociedade deve pensar na questão de segurança pública de modo a cobrar medidas efetivas, como punições mais efetivas ao criminoso. “Enquanto isso não ocorrer, as pessoas estarão sujeitas a perder sua liberdade e não há policiamento ostensivo que garante a segurança em todos os ambientes em que haverá quaisquer pessoas”, argumenta.

COMBATE

A presença da porta giratória, deste modo, passa a ser mais um recurso no combate aos furtos e roubos a estabelecimentos comerciais, considerados pela Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás (SSPJ-GO) entre aqueles de maior prioridade, incluindo homicídios e roubo e furto de veículos automotores e residências. “Fizemos algumas orientações aos empresários no sentido de reforçar a segurança, especialmente como a blindagem dos boxes de atendimento”, revela Anésio.

O tenente-coronel argumenta que as duas formas de segurança são válidas, como qualquer iniciativa que houver para dificultar a ação do criminoso, mas ele resalta o tamanho reduzido dos estabelecimentos, que impediria a instalação das portas, e a vulnerabilidade daqueles que ficam na calçada.

SINDICATO

Antônio Roberto Stacciarini, presidente do Sindicato dos Empresários Lotéricos de Goiás (Seloesgo), desconhecia o decreto-lei até a tarde de ontem, quando foi informado pela reportagem.

De acordo com o empresário, os vereadores goianienses não chamaram o Seloesgo para a discussão do tema e para que o setor pudesse dar seu posicionamento.

A reportagem de O POPULAR ligou em cerca de 20 casas lotéricas em diversos bairros da Capital e, em todos os estabelecimentos, os empresários alegavam a falta de espaço para a colocação das portas ou mesmo a desnecessidade.

O presidente do Seloesgo relata ainda que a maioria dos empresários que optaram pela porta giratória há pouco tempo preferiram trocar o aparelho de segurança pela blindagem dos boxes, sob a argumentação da comodidade dos clientes.

Antônio Stacciarini afirma esperar por maior conhecimento da lei e, após isso, verificar o que pode ser feito judicialmente ou por outro caminho para que a obrigatoriedade das portas seja cancelada.

FONTE: O POPULAR


 

Postado dia: 20/09/2012

PELA VOLTA DAS PORTAS GIRATÓRIAS

      
Bancários fecham as portas por tempo indeterminado
As agências bancárias de Ji-Paraná fecham as portas a partir de hoje, por  tempo indeterminado.

(Josias Brito) Bancários de Ji-Paraná entram em greve por tempo indeterminado a partir de hoje (18). Cerca de mil trabalhadores estarão em estado de greve até que os bancos apresentem propostas que atendem às reivindicações da categoria. Para dialogar com a população, os trabalhadores estarão nas portas das agências e, os serviços de autoatendimento funcionarão normalmente.

A cidade possui agências do Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Banco do Brasil, HSBC e Basa, segundo representantes das agências, os bancos só voltarão após serem atendidos as reivindicações da categoria.
As principais reivindicações dos bancários, que fazem parte da Campanha Nacional são mais segurança nas agências com mais investimento, não retirada das portas giratórias, mais contratações de bancários, valorização do piso, participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4.961,28 fixos, mais contratações e garantia contra demissões imotivadas, reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real.
A paralisação geral dos serviços dos trabalhadores bancários, segundo o presidente do SEEB (Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia), José Pinheiro é culpa dos próprios bancos, que nas nove meses de negociação com o Comando Nacional dos Bancários – todas em São Paulo – disseram ‘não’ para a maioria das reivindicações e, além disso, ainda disseram que “se querem ganhar alguma coisa, que vão à greve”. “Estivemos participando de todas as nove rodadas de negociação com a Fenabran (Federação Nacional dos Bancos) e, em dado momento, chegamos a acreditar mesmo na declaração dos banqueiros  de que eles queriam resolver as questões nas mesas de negociação. Discutimos os pontos específicos, como saúde, segurança, condições de trabalho, emprego e igualdade de oportunidade, e não percebemos quase nenhum avanço em nenhuma delas. Agora eles insistem com essa proposta de reajuste de apenas 6% linear (o que significa aumento real de apenas 0,58%), para todas as verbas, e isso comprova que, mais uma vez, mesmo sendo nós os trabalhadores os responsáveis pelos bilhões de lucros destas instituições, ainda assim somos desvalorizados, desrespeitados e humilhados. Portanto, esperamos que até o dia 17, dia anterior à paralisação geral, os bancos tomassem uma postura mais favorável a nós bancários, do contrário, vamos parar por tempo indeterminado”, disse o presidente. 
 
Por Correio Popular de Rondonia

DETECTORES TAMBÉM NA PRISÃO

 
 

Com revista high tech, dobra total de visitantes presos em cadeias do Rio

Investimento em tecnologia favorece apreensões de drogas e celulares.


Para impedir o consumo de drogas e pontos de venda dentro dos presídios, a Seap (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária) do Rio de Janeiro investiu em tecnologia. O uso de banquinhos detectores de metais, scanner corporal, raio-x de bagagem e pórticos já mostra resultados: em três anos, o número de visitantes presos com drogas ou telefones celulares dobrou.
 
De acordo com a Seap, 147 visitantes foram presos em flagrante tentando entrar com material ilícito nas cadeias do Estado em 2009. Neste ano, até agosto passado, já foram registradas 182 prisões. Em todo o ano passado, foram 221 casos, aumento de 50% em relação a 2009.
 
Do total de ocorrências, 78% aconteceram no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio. Lá, em 2009, foram registradas 99 prisões, média de um caso a cada 3,6 dias. Este ano, até o fim de agosto, já foram 154 prisões, uma a cada 36 horas (1,5 dia).
 
Segundo a subcoordenadora de Segurança da Seap, Claudia Dias, mais de 2.000 pessoas entram nas unidades prisionais do Rio durante as visitas, que acontecem praticamente todo os dias. Para ela, além da tecnologia, a observação dos funcionários é fundamental.
 
— Os equipamentos detectores de metais, como o banquinho, o pórtico e as raquetes, que já eram usados antes da instalação do scanner corporal, são fundamentais para detectar celulares, por exemplo. Quando o assunto é droga, o olhar do agente penitenciário é mais importante. É ele que vai desconfiar das visitantes, submeter à revista e ao scanner, que não deixa escapar nada.
Claudia disse que há alguns sinais observados pelos agentes, como nervosismo e a tentativa de agir de forma natural, por exemplo. Segundo ela, a revista para encontrar drogas é feita de forma amostral, já que existe apenas um scanner corporal e não haveria como passar mais de 2.000 pessoas pelo equipamento.
 
De acordo com agentes penitenciários ouvidos pela reportagem, a droga que entra nos presídios serve para consumo e venda dentro das unidades prisionais. Eles dizem que, nas cadeias consideradas grandes, como Plácido de Sá Carvalho e Vicente Piragibe, onde há mais de mil presos, os detentos usam várias visitantes para entrar com a droga. Eles acreditam que uma pode ser presa, mas as outras vão conseguir entrar.

Segundo Claudia Dias, as mulheres são maioria entre os visitantes presos, mas também há ocorrência de homens. O mais comum é elas esconderem drogas e celulares nas partes íntimas, mas há casos de homens que escondem o material ilícito no ânus, o que acontece com mais frequência entre os próprios presos durante fiscalização de rotina.
— A gente também encontra material dentro de fraldas de bebês, roupas de crianças, chinelos, fundos falsos de potes com comida. Quando há o flagrante, o visitante é levado para a delegacia e fica preso. Já o interno que receberia a visita fica 30 dias em isolamento.


Por Marcelo Bastos, do R7 | 23/09/2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A falta de porta giratória causa assalto

Bandidos invadem agência bancária no Centro de João Pessoa

            
Mais uma agência bancária foi alvo de bandidos na Paraíba. Nesta segunda-feira (17), quatro homens assaltaram o Banco Itaú que fica localizado no Parque Solón de Lucena, no Centro de João Pessoa, uma das áreas mais movimentados da capital.
A ação aconteceu durante o dia. Segundo a Polícia, um dos bandidos fingiu ser deficiente físico para entrar na agência e render os vigilantes. Ele entrou no local acompanhado por outros dois homens.

Três dos bandidos teriam entrado no banco enquanto outro ficou do lado de fora, dando cobertura à ação. O grupo não usou máscaras e a Polícia Militar já requisitou as imagens do circuito interno de câmeras do banco.

A polícia acredita que o fato de não haver porta giratória no banco tenha facilitado a ação dos criminosos.

Os bandidos fugiram levando dinheiro e a arma de um dos vigilantes da agência. O valor roubado não foi divulgado. Até o fim da tarde, ninguém havia sido capturado.


Por Vanessa SilvaDo NE10/ Paraíba

Estádios com Detectores de Metais na Copa

Alexandre Leite defende detectores de metais em estádios

Nesta quarta-feira (19), a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado vai deliberar sobre o Projeto de Lei 2.648/2011, que obriga a instalação de equipamentos de segurança em estádios de futebol. Relator da matéria, o deputado Alexandre Leite (Democratas-SP) acredita que o uso de câmeras e detectores de metais nesses locais dará maior tranquilidade aos usuários, além de ser um importante fator de combate à violência. “Daremos mais segurança dado o cenário esportivo que o País vem vivenciando ou virá a vivenciar nos próximos anos com Olímpiada e Copa do Mundo”, pontuou.
O projeto determina que os novos estádios, arenas multiuso e ginásios com capacidade para mais de 15 mil pessoas instalem esses equipamentos como uma das condições para concessão do alvará de funcionamento. Para os locais já credenciados a proposta estabelece o prazo de um ano para adaptação. Além da proteção contra a entrada de armas e artefatos metálicos em partidas de futebol, os detectores de metais serão uma segurança a mais em shows e outros eventos esportivos.
O sistema de vigilância ainda permitirá maior agilidade na mobilização de equipes de segurança em caso de tumultos nos estádios. “Como relator procurei ouvir várias entidades. Dentre elas algumas que investigam índices de violência alarmantes no nosso País. São índices considerados epidêmicos e comparáveis às guerras que acontecem mundo fora como a guerra no Golfo”, justificou Alexandre Leite que é vice-presidente da Comissão. No relatório o parlamentar incluiu a proibição do ingresso de lasers nos estádios e ginásios que podem atrapalhar e incomodar tanto usuários como os esportistas na visão do democrata.
A próxima reunião da Comissão de Segurança Pública está prevista para amanhã 19 de setembro.
 
Fonte: Agência Liderança

Caçador de Tesouros nas Praias




O homem que caça tesouros nas praias

Com detector de metais, professor de inglês consegue encontrar moedas e joias em Florianópolis
  
    


O homem que caça tesouros nas praias  Julio Cavalheiro/Agencia RBS
Foto: Julio Cavalheiro / Agencia RBS
 
Se no céu não teve sol neste domingo para curtir uma praia, embaixo da terra havia anéis e moedas. Era o que apontava o detector de metais de Dell Carter, professor de inglês que há cinco desenvolve um hobby que chama a atenção dos banhistas. Ele faz um pente-fino nas areias da praia para recolher objetos perdidos.
O aparelho, com custo estimado em R$ 1,2 mil, funciona como um detector comum, tipo dos encontrados em aeroportos para impedir a entrada de armas. De fácil manuseio, assemelha-se a um aspirador de pó com um extenso fio. Um fone ajuda Carter a ouvir o ruído provocado quando a peça é encontrada.
A tarde de domingo foi boa para o caçador de metais. Mesmo que não tenha dado o resultado de uma busca como em época de Réveillon, onde muita gente deixa coisas importantes.
Ontem, além de moedas, como de R$ 1 e centavos, ele encontrou um anel. Ainda que não fosse uma joia, o colecionador estava satisfeito. Para ele, o valor financeiro da peça não importa, mas o fato de encontrar algo para aumentar o acervo do museu que montou em casa.

Por Angela Bastos
 
 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Mineoro

Quem somos

Há mais de 50 anos fundou-se no Brasil a primeira Empresa dedicada exclusivamente ao desenvolvimento de equipamentos detectores de metais, para diversas aplicações. Desde então, a MINEORO® desenvolve pesquisas e novas tecnologias no âmbito nacional e internacional, sempre pensando em tornar o dia a dia das pessoas mais seguro seja nos locais de trabalho, nas residências ou nas instituições onde a segurança se torna um item imprescindível para o conforto dos seus clientes, contribuintes e colaboradores.

 A equipe MINEORO® aposta em especialização constante e na solução em segurança para cada segmento. Os detectores de metais MINEORO® são aplicados em portas giratórias, esteiras transportadoras, cabines, portais detectores, detectores manuais, banquetas, entre outros. Esses detectores utilizam tecnologia de ponta e são aprovados por normas de segurança internacionais, por renomadas instituições e universidades brasileiras. No final dos anos 80, a MINEORO® colocou no mercado brasileiro portas giratórias com detector de metais, como eficaz resposta para as organizações criminosas que naquela época, se especializavam em assaltar instituições financeiras. Durante esse período, foram instaladas as primeiras portas, num renomado banco brasileiro, com grande êxito. Os fatos se encarregaram de comprovar sua eficácia. Desde então, todos os anos são instalados centenas destes equipamentos não somente em bancos, como também em todo tipo de estabelecimentos. 


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mais um projeto de lei em Espírito Santo que dispõe o uso de Detector de Metais em Locais Públicos

A deputada Aparecida Denadai (PDT) protocolou o Projeto de Lei 326/2012, que dispõe sobre a instalação de detector de metais nas salas de cinema, teatros, casas de show e espetáculos em geral localizados no estado. De acordo com o PL, quem se recusar em se submeter à fiscalização eletrônica será proibido de ter acesso ao local.
Já pessoas portadoras de marcapasso, prótese ou aparelhos similares terão acesso livre, mediante apresentação de documento comprobatório.

A mesma regra vale para policiais devidamente identificados e pessoas que possuam porte legal de armas.

“A divulgação recorrente de ataques ao público em locais onde as pessoas procuram momentos de lazer e cultura tem causado grande preocupação junto às autoridades em todas as esferas governamentais, no mundo todo. A providência da instalação do detector de metais possibilitará aos frequentadores das casas de espetáculos retomar a tranquilidade”, afirmou a parlamentar, lembrando da proximidade da Copa do Mundo e da possibilidade de o Espírito Santo receber delegações”.


Por Just Clip

Larissa Lacerda / Web Ales

Projeto a favor de Detectores de Metal em Estadios defendido por Deputado Alexandre Leite em São Paulo.

Assista.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Sucesso de evento é devido ao uso de detector de metais.

Expobai 2012: Segurança no parque é reforçada com detector de metais

Garantir a segurança do público na Expobai é uma das funções que exige muita atenção. Neste ano, a segurança geral no Parque de Exposições de Amambai passou por mudanças.

A principal mudança apresentada pela empresa Gaspem Segurança, responsável pela segurança interna do parque, foi o portal magnético, que impossibilita a entrada de objetos de metal, com o objetivo de inibir o uso de armas.
Segundo o responsável pela segurança, Aparecido Junior, a adaptação do portal foi feita para que a população se sinta mais segura em relação à entrada no parque, tento em vista que o portal inibe grande parte das tentativas de entrada com objetos perigosos ou até mesmo armas.

“A melhoria da infra-estrutura na segurança está sendo vista com bons olhos pela população, dispensa a revista, algo que muitas vezes constrangia o visitante do parque. A revista é feita só nos casos em que o portal detecta que o cidadão esteja portando algum objeto”, diz Aparecido.

Pela terceira vez consecutiva, a empresa é responsável pela segurança na Expobai e, segundo dados levantados pela própria empresa, nos três primeiros dias de festa deste ano não ocorreu nenhum caso considerável de desordem. “A maioria da população presente tem consciência da ordem que a festa deve manter e vem ao parque para prestigiar o evento, assim não tivemos maiores problemas com esse quesito”, conclui o segurança.

Mais um projeto que obriga instalação de portas giratórias.

Arlen Santiago propõe instalação de portas giratórias em teatros e cinemas

O deputado Arlen Santiago (PTB-MG) entrou com o projeto de lei nº 3.406/2012, na Assembleia Legislativa, que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de portas giratórias, com detector de metais, nas portarias dos teatros e cinemas, e dá outras providências. 

A proposição do projeto determina que os cinemas localizados nos shopping centers, bem como os teatros, com capacidade mínima de 500 pessoas, ficam obrigados a instalar as portas giratórias no acesso das antessalas. O estabelecimento que tiver mais de uma sala de cinema poderá ter uma única porta para o acesso a todas as salas. 

O ingresso de qualquer pessoa em cinemas e teatros, sem exceção, está condicionado à passagem por uma porta giratória com detector de metais. A pessoa que se negar a passar pelos equipamentos não poderá ter acesso às dependências do estabelecimento. 

Segundo o deputado, os cinemas em todo o país vêm passando por uma onda de violência, nunca antes vista. Os usuários estão sendo agredidos com facas, armas de fogo, entre tantos outros objetos. Em decorrência da falta de fiscalização, maus feitores dão continuidade à prática de atos infracionais no interior de locais que deveriam ser usados para um momento de descontração, destacou Arlen Santiago. 

A medida visa garantir maior segurança à população, tornando obrigatória a inspeção de pertences e a passagem de todas as pessoas pelos portais detectores de metais antes de entrar em um estabelecimento. 

Está comprovado, com fundamento na experiência em segurança pública, que os detectores de metais, acrescidos da inspeção dos pertences em aparelhos de raios-x, podem coibir a entrada de objetos que sirvam de apoio ao cometimento desses atos, finalizou o petebista. 

O projeto aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça. 

Extraído de: Partido Trabalhista Brasileiro  - 06 de Setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Briga em banco

Discussão termina em briga em agência bancária de São José dos Campos.

Falta de entendimento pela necessidade de segurança gera briga dispensável.
Assista o vídeo e dê sua opinião.


http://globotv.globo.com/tv-vanguarda-sp/link-vanguarda/v/discussao-termina-em-briga-em-agencia-bancaria-de-sao-jose-dos-campos/2124000/

Segurança na Copa do Mundo

Divulgado Planejamento Estratégico de Segurança para Copa do Mundo 2014

25/07/2012 14:55 - Portal Brasil


As diretrizes gerais de segurança do Planejamento Estratégico para a Copa do Mundo 2014 foram divulgadas na terça-feira (24) e oferece suporte para que sejam definidos os planos táticos e operacionais das 12 cidades-sede, de acordo com as peculiaridades de cada local. O objetivo é reforçar a segurança pública usando equipamentos, tecnologias e serviços de inteligência de forma integrada entre as instituições.
O plano de segurança do mundial será testado na Copa das Confederações de 2013. “Os jogos, do ponto de vista da segurança, têm a mesma importância para o País. Por isso, é hora de pegar o plano, os equipamentos, fazer um grande teste, afinar o que tem que ser melhorado e manter o que está dando certo”, explica o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Valdinho Jacinto Caetano.
Divulgação/Ministério da Justiça  

O documento,  apesar de estar em constante construção, cita o efetivo de segurança a ser utilizado nos grandes eventos, de que forma as forças de segurança vão trabalhar, quais os equipamentos e tecnologias devem ser adquiridos.
A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) tem promovido encontros com forças de segurança de outros países que já passaram pela experiência de organizar grandes eventos, como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha. Nesta semana, haverá um curso em Washington, nos Estados Unidos, com a presença de representantes dos 12 estados com jogos da Copa e órgão federais.

Investimentos
O orçamento da secretaria é de R$ 1,17 bilhão para investir em equipamentos dos Centros de Comando e Controle, em delegacias móveis, barcos, câmeras, softwares, além de treinamento e capacitação.
Os investimentos em segurança ainda serão pactuados entre União, estados e municípios para integrar a Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo. As contrapartidas locais serão a estrutura física dos Centros de Comando e Controle, além dos efetivos policiais, viaturas e demais equipamentos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mais seguranças em casas noturnas

Deputado Dilmar cobra detectores de metais em casas noturnas



O deputado Dilmar Dal´Bosco (MT) apresentou um projeto de lei propondo a instalação de detectores de metais na entrada das salas de cinema, teatros e casas de shows, em todo o Estado. A recusa na fiscalização eletrônica resultará na proibição do acesso ao local. O parlamentar destaca que ficará garantido o livre acesso das pessoas portadoras de marca-passo, prótese ou similar, mediante apresentação de documento comprobatório, assim como também policiais devidamente identificados.

"A divulgação recorrente de ataques ao público nesses locais, onde as pessoas procuram lazer e cultura, tem demonstrado a necessidade de aumento na segurança", disse Dilmar. Ele acredita que a medida aumentará a tranquilidade dos frequentadores dessas casas, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo, onde haverá um aumento considerável do fluxo de pessoas com a presença de turistas.

Pelo projeto de lei, a equipe de seguranças desses estabelecimentos, por mais preparada que esteja, não tem condições de identificar pessoas com algum distúrbio ou transtorno mais grave. O detector de metais contribuirá para melhorar a segurança coletiva, relevando o item prevenção, ao evitar tragédias de grande porte ao dificultar o acesso desses criminosos, que planejam seus alvos com antecedência.

"O som alto dos ambientes disfarça e confunde as pessoas, que demoram a perceber o que está acontecendo e a ação em atingir o maior número de vítimas fica facilitada em detrimento à tomada de decisão da segurança", argumentou Dilmar.

Fonte: Assessoria com Só Notícias

Garantias necessarias

Garantias necessárias

Operadores do Direito, incomodados com o agravamento das condições de segurança onde atuam, decidiram externá-las, publicamente, em manifesto dirigido ao governo do Estado, pleiteando maiores garantias para o trabalho jurisdicional. Magistrados, promotores de Justiça e defensores públicos do Ceará formalizaram o pleito em conjunto.

Antes, a Associação Cearense de Magistrados (ACM), a Associação Cearense do Ministério Público e a Associação dos Defensores Públicos do Estado do Ceará promoveram uma audiência pública. Na oportunidade, examinaram, exaustivamente, as questões relativas à segurança dos aplicadores do Direito fundamentando o documento.

Para a Associação Cearense de Magistrados, o ato surgiu da necessidade de trazer à tona a situação vivenciada pelos juízes, nos últimos dois anos, cobrando mais segurança nas edificações onde funcionam os órgãos da Justiça no Ceará. A entidade dos magistrados reconhece: "os atos de hostilidade contra o exercício da atividade aumentaram consideravelmente. Não temos a tranquilidade, dentro da segurança que o cargo requer, para exercer nossas atividades."

Levantamento procedido pela ACM dá conta de que, nos últimos dois anos, 130 armas foram furtadas do interior das unidades de Justiça estadual. Somente neste ano, 14 ocorrências foram registradas envolvendo atividades judiciais, sendo sete invasões de fóruns. Para os magistrados, "a Justiça acaba sendo fornecedora de armas para criminosos."

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem demonstrado preocupações com a segurança dos magistrados e dos imóveis em que exercem suas funções. Isto porque "a criminalidade tratada pelo Judiciário brasileiro sofreu profunda modificação nos últimos tempos, sendo cada vez mais comuns os crimes de base organizativa, apurados em processos criminais, tráfico internacional de drogas, armas e pessoas e a impressionante rede de lavagem de dinheiro."

O CNJ, para intervir no problema, levou em conta o fato de que, faz algum tempo, "passaram a ser registrados, com frequência preocupante, os casos de ameaças e atentados aos juízes que exercem suas atribuições nas varas criminais, sem embargo da morte de alguns magistrados." Enquanto a lei confere ampla proteção às vítimas, testemunhas e aos próprios acusados, não há nada nesse sentido em relação aos juízes.

Para normatizar o problema, o CNJ aprovou a Resolução nº 104, em 2010,pela qual os Tribunais Federais e os Tribunais de Justiça tomarão medidas para reforçar a segurança das varas com competência criminal, impondo o controle de acesso aos prédios, instalação de câmaras de vigilância, detector de metais e policiamento ostensivo.

Os Tribunais instituirão comissões de segurança, em caráter permanente, integradas por magistrados, com a incumbência de elaborar plano de proteção e assistência aos juízes em situação de risco. A resolução exige, ainda, escalas de plantões dos agentes de segurança, a integração desse serviço com os órgãos de policiamento do Poder Executivo e dos casos de urgência envolvendo a segurança dos juízes e de seus familiares.

A reivindicação apresentada merece prioridade entre os encargos do Estado. De sua parte, o Tribunal de Justiça já constituiu a Comissão Permanente de Segurança. O restante depende de dotações orçamentárias e da imediata retirada das armas, dos tóxicos e de dinheiro em espécie dos fóruns, eliminando as fontes de suprimento dos marginais.

Correios e Banco do Brasil devem adequar melhorias em segurança.

Bancos postais dos Correios no interior do Pará devem adotar sistema de segurança eficaz, diz MPF.


O Ministério Público Federal (MPF) em Marabá ajuizou na última terça-feira (28) ação contra a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e o Banco do Brasil para que as instituições sejam obrigadas a adequar a estrutura de segurança das agências dos correios do sudeste do Pará que funcionem como correspondentes bancários – conhecidas como bancos postais.

O MPF pede, caso a decisão da Justiça Federal seja favorável à ação, que os Correios e o Banco do Brasil realizem as adequações necessárias em até 150 dias, a contar a partir da divulgação da decisão. E que seja aplicada multa de R$ 50 mil pelo descumprimento, mais R$ 5 mil por dia de atraso, além da aplicação de multa ao agente que criar embaraços à execução da medida.

Os procuradores da República Melina Alves Tostes, André Casagrande Raupp, Tiago Modesto Rabelo, autores da ação, solicitam que os Correios e o Banco do Brasil instalem nas agências dos Correios equipamentos de segurança exigidos pela Lei 7.102/83, tais como a presença de alarme capaz de permitir a comunicação entre as agências, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a identificação dos assaltantes; cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o expediente; entre outros.

Dados – A ação civil pública surgiu a partir de informações da Polícia Federal (PF) em Marabá e dos Correios, prestadas ao MPF em Marabá. Segundo os Correios, existem 39 agências dos Correios no sul e sudeste do estado, todas funcionando como bancos postais. Ainda de acordo com o órgão, todas são equipadas com cofre e alarme.
"Fato alarmante está em que apenas 17 possuem vigilante, somente seis agências possuem porta giratória, três possuem webcam e tão somente quatro são munidas de circuito interno de TV. Existem agências que não possuem vigilantes, nem porta giratória, nem webcam. Ou seja, embora exerçam atividades bancárias, movimentando vultosas quantias em dinheiro, e apesar de situadas em região com elevado índice de criminalidade, foram relegadas à própria sorte", explica a ação.

Ascom - Ministério Público Federal no Pará